sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

AIYRA E O RIO

                                                                


LIVRO: Aiyra e o Rio

AUTORA: Thaís Alessandra (@thais.alessandra_)

(literatura afro-indígena e infantojuvenil)

📖
Ilustrações de Priscyla Abreu
Editora: Revista África e Africanidades

PEQUENAS SENSAÇÕES DE CADA CAPÍTULO
SINOPSE DO LIVRO

"Aiyra e o Rio, um conto de narrativa infantojuvenil, destinado a reflexões para a família, inspirado em uma palestra que pude presenciar em 2019, na 14ª CINEOP (Mostra de Cinema de Ouro Preto) que aconteceu na cidade de Ouro Preto/MG, com a temática direcionada à territorialidade e às tradições orais, na qual uma historiadora e mulher indígena relatava que as mulheres indígenas no Brasil, em sua maioria, são afro-indígenas e não possuem somente cabelos lisos como expõem os livros de história, porque a grande maioria das indígenas brasileiras da atualidade têm cabelos crespos e pele preta.

Baseado em uma história de ficção e alguns elementos da realidade, o conto Aiyra e o Rio traz consigo um meio de dar visibilidade aos povos originários. E, além da inspiração mencionada anteriormente, por meio de pesquisas foram utilizados nomes reais para as personagens indígenas, que na narrativa estão localizadas no estado do Amazonas, mas o Rio Uaçá realmente existe e fica situado no norte do estado do Amapá, e a nação indígena Zo'é também existe e fica no norte do Pará. Além disso, os ritos apresentados em cada capítulo de Aiyra e o Rio, foram pesquisados em fontes científicas e aleatoriamente inseridos nessa obra, sem a pretensão de assertividade em relação aos costumes de “Zo’é”, porque a maioria das histórias contadas nessa obra sobre os costumes desses povos são fictícias na intenção apenas de trazer maior visibilidade aos povos originários , demonstrar respeito a essa cultura e no intuito de “acordar o leitor, desde cedo", para a importância dessa causa. Já a Oração ao Espírito do Fogo (Para livrar o Xamã das influências negativas) está disponível em vários sites da internet.

Dividido em dois capítulos: “O Silêncio Barulhento de Uaçá” e “A Maratona do Tempo”, Aiyra e o Rio é contado de forma feminista e decolonial, ou seja, na perspectiva da própria protagonista e personagem afro-indígena Aiyra, que conta a sua própria história e se apropria dela do início ao fim. Se apropria apesar de toda a influência e da tecnologia do “homem branco” que chegou até nós, desde a época dos colonizadores que invadiram o Brasil com a chegada das grandes navegações.

O primeiro capítulo, “O Silêncio Barulhento de Uaçá”, é marcado pela amizade entre a Aiyra e o rio Uaçá, quando ela é ensinada a ouvir o silêncio desse rio pelo seu pai, grande pescador indígena, que disse: “O silêncio é muito barulhento, aprenda a ouvi-lo”. E, a partir daí, sempre que possível, Aiyra pedia ao seu pai para levá-la em suas pescarias só para escutar o silêncio de Uaçá. Era a brincadeira preferida dela desde os cinco anos de idade quando ela aprendeu a escutar o silêncio através desse rio e, desde então, se tornou a melhor amiga de Uaçá. Eram tão íntimos que só de vê-lo ela sentia se ele estava bravo, manso ou arredio.

Ainda no primeiro capítulo: Aiyra aprende que todos nós somos parte da natureza, e que ela é a nossa amiga; aprendeu também sobre os costumes das mulheres da sua nação indígena Zo’é, sobre a sabedoria ancestral e os ensinamentos do Cacique Ajuricaba, homem mais velho e por isso o mais respeitado da sua nação.
Aiyra também teve que aprender a lidar com algumas decepções e com uma dor até então desconhecida, o racismo estrutural, que aos oito anos de idade roubou um pedaço de sua infância; uma vez que na vida teremos uma única oportunidade para sermos crianças, e, como adultos, teremos o resto da nossa existência. Além disso, o racismo que ela sofreu também abriu uma grande ferida em seu
Coração. Isso a fez questionar: - “por que não posso ser quem eu sou neste mundo?”

Após essa sua longa reflexão, ela também fez mais um grande amigo, o Arthur, que compartilha a sua maior dor com ela: a descriminação que ele e a sua família sofrem por terem uma mãe com diagnóstico bipolar. Segundo o Arthur, eles nem sequer eram convidados para as festas que aconteciam entre os seus familiares mais próximos por medo do surto. E, ao ouvir aquilo, Aiyra acolhe o amigo e diz que ser bipolar é só um detalhe, pois a mãe dele é incrível, como ele mesmo disse, e que as pessoas deveriam amar uns aos outros, apesar das diferenças, porque feio é o preconceito social que faz ele sofrer bem mais do que o próprio diagnóstico de sua mãe.

No segundo capítulo, “A Maratona do Tempo”, no subcapítulo “O tempo não parava de passar...” O irmão de Aiyra, Cauê, chega ao mundo nas mãos da parteira mais experiente de toda a “Zo’é”, a mesma que colocou a mãe dele, Anahi, neste mundo, Aiyra e todas as mulheres da aldeia, a dona Iracema.
“Quatro anos se passaram...” Aiyra, agora aos doze anos, decide construir uma canoa para si, porque ela só queria se juntar ao seu amigo Uaçá para se aventurar. Será que era apenas uma rebeldia de adolescente? As pessoas se perguntavam. O que será que aconteceu depois disso?

Leia essa história até o final e descubra, você irá se surpreender!

ADQUIRA O SEU EXEMPLAR COM A AUTORA:

THAÍS ALESSANDRA
(31) 97169-2376/ @thais.alessandra_


quarta-feira, 24 de julho de 2019

Idealizadora do Cirandar

Thaís Alessandra- Coordenadora e Fundadora do Cirandar.

Blog pessoal:
Empreendedora,  um tanto quanto ousada que, insatisfeita com as formas habituais de trabalho, fundou em 2010 o  Coletivo Cirandar e foi em busca de parceiros que abraçassem esta ideia. Antes do Cirandar, perambulou por algumas agências, já atuou como planejamento de comunicação na Agency, diretora de arte na Prosa, atendimento de contas na Open,  redatora no UNIPAC Notícia e locutora na É SHOW FM de Barbacena - MG. Em 2011, participou de um minicurso sobre google marketing, ministrado pelo palestrante Conrado Adolpho. Desde então, atua como analista de mídias sociais. Atualmente, coordena o maior case de sucesso nas redes sociais, a campanha Plante Uma Árvore da Floricultura Ikebana FloresEfevereiro de 2017 assumiu o cargo de professora do curso de curta duração de Introdução ao Marketing Digital do Centro Universitário UNA/Belo Horizonte-MG. Além disso, no mesmo ano foi aprovada para o Mestrado em Artes Cênicas na Universidade Federal de Ouro Preto  (UFOP) Sonhadora e artista, aventura-se no circo entre o trapézio e o tecido. Gosta de dançar e cantar, suas grandes paixões; sendo a música aperfeiçoada no curso de música profissionalizante José Dário de Moura. Voltando ao assunto, acredita na comunicação como principal forma de transformação. 







sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Felicori Artesanatos

Há seis anos, Diana Felicori Artesanatos iniciou no mercado com o nome da proprietária e, em 2018, assumiu uma nova identidade visual, logo e posicionamento de marca através do Coletivo Cirandar, com o nome atual de Felicori Artesanatos.

O diferencial da Felicori Artesanatos? Trabalhamos com artesanato personalizado e exclusivo. O cliente passa por uma entrevista antes da execução do seu produto e escolhe a aparência que o artesanato irá obter, combinando com o seu gosto e personalidade.
A proposta da empresa abrange um público alvo bem diversificado, mas, sempre mantendo a personalização dos produtos, que vão desde a criança que sonha com uma festa de contos de fadas a idosa que almeja uma caixa para guardar suas lembranças preciosas.
A reutilização ou reciclagem, também é uma das propostas da marca. O próprio MDF que é considerado como um material novo (no sentido de que ainda não foi utilizado) já é, em si, um material reciclado, visto que é feito de serragem prensada. Para além do MDF, também são utilizadas garrafas de vidro e pet, papel e papelão, embalagens plásticas que poderiam ter sido descartados.
Um dos trabalhos bem sucedidos da Felicori Artesanatos são as caixas de MDF forradas com tecido (já houve uma encomenda com 16 peças para um casamento); pequenos cachepôs natalinos (encomenda com 100, utilizando a técnica do “craquelê”) e o quadro para guardar tampinhas de garrafas (em um mês, cerca de 10 clientes que se interessaram pela peça, o que dava a média de uma peça a cada 3 dias).
Trabalhamos sobre encomendas! Conheça o nosso trabalho:

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Clientes

Desde 2010, nove anos do Coletivo Cirandar e uma diversidade de clientes.

Acompanhe a trajetória do Cirandar ao longo desses nove anos!


Clientes:



 https://www.ikebanaflores.com.br/

segunda-feira, 3 de abril de 2017

III Festival YOGA Araxá



Visite o nosso site e faça já a sua inscrição. Não perca essa oportunidade!

A reserva do hotel deverá ser feita após a inscrição.
Mais informações:

(31) 3141-1779/ 99957 - 1779

CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE YOGA

Curso Promovido pelo Instituto Aravinda com início em 01 e 02 de abril, ministrado por Miriam Amorim, Especialista em Psicologia Clínica e Emílio Rezende, Doutor em Filosofia, ambos com formação em Yoga no Instituto Kaivalyadhama – Índia. O curso acontecerá em um final de semana por mês.






Informações: 3441-2003 / 98860-1734 / 99123-8843
Blog Instituto Aravinda - Email: institutoaravinda@yahoo.com.br 

Ainda dá tempo de fazer a sua matrícula! Aproveite.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Revista Horizonte Geográfico cita a campanha Plante Uma Árvore no Anuário de Sustentabilidade

                                                                                

                                                                                                                         

O Coletivo Cirandar celebra mais uma conquista: 



A edição 160, da Revista Horizonte Geográfico, citou a campanha  Plante Uma Árvore entre os 30 casos de sucesso no Anuário de Boas Práticas em Sustentabilidade. 

o Anuário de Boas Práticas em Sustentabilidade apresenta o que acontece de mais relevante, agora em cada um dos temas abaixo, e mostra mais de 30 casos de sucesso nas áreas de:


Agricultura de Baixo Carbono;
Água e Recursos Hídricos;
Biodiversidade e Florestas;
Consumo Consciente;
Direitos Humanos;
Energia Renovável;
Mobilidade Urbana;
Mudanças Climáticas;
Resíduos Sólidos;
Iniciativas de organizações sociais e empresas para indicar soluções de grande impacto.




O PDF da Revista é gratuito,
 quem se interessar em baixar o arquivo, 
a campanha está na página 58








                                                                                              Por Thais Alessandra do Coletivo Cirandar