por Natália Costa
Olá! Esta é minha
primeira vez no Coletivo Cirandar, e pensei: falar de que? Lembrei-me de um
livro que li logo depois de me graduar, sobre crise de imagem - logo eu, que
nunca tinha pensado em trabalhar com assessoria de imprensa! Pois é... Não é
que até me descobri assessora, também? Afinal, toda pessoa e marca têm esta
preocupação e, mais que isso, esta necessidade: cuidar da imagem. Foi atuando
que percebi que o trabalho
desenvolvido com uma empresa ou pessoa é também uma ferramenta de seu marketing,
seja pessoal ou profissional. Vamos lá...
Colocando em prática as aulas de
“Jornalismo Organizacional” pude compreender o que pode vir a ser um dos
maiores desafios da comunicação, em minha opinião: o gerenciamento de uma crise
de imagem. Em “Comunicação em Tempos de Crise”, o jornalista João José Forni
afirma que, na maioria das vezes, a comunicação só é acionada quando o estrago
já está feito.
Um exemplo pode
ilustrar bem esse comportamento – reativo e não preventivo – e foi matéria
especial de uma publicação mineira há algum tempo. Com o título “Imagem
distorcida” (Revista Viver Brasil, edição 56), a matéria analisa como marcas
fortes e consolidadas podem ter sua credibilidade abalada e/ou mesmo destruída
a partir de uma crise. Neste momento, cabe ao trabalho de uma assessoria bem executada
“resgatar” seu cliente e conduzi-lo novamente por “águas mais tranqüilas”!
Antes de ler essa
matéria - ilustrada com o caso da venda de óculos falsificados por uma
tradicional empresa do ramo em
Minas Gerais – o livro a que me referi foi que me despertou e
ensinou um pouco mais sobre o tema. Vale a pena tê-lo como referência: “A era
do escândalo”, de Mário Rosa. Nele, o jornalista recomenda que a melhor atitude
numa crise de imagem é a transparência. Explicar realmente o que está
acontecendo ou aconteceu, deixar todas as informações disponíveis para o
cliente/público é um dos caminhos para conservar e até recuperar a
credibilidade.
Em dez casos,
selecionados pelo autor e relatados por seus protagonistas, pode-se ter um guia
que ajuda a nortear a comunicação nestes momentos. Como tudo aconteceu, quais
as atitudes tomadas em cada caso, os resultados obtidos, enfim, um “manual de
sobrevivência” essencial a todos que se interessam e trabalham nessa área.
A partir desses
exemplos, pode-se perceber como a comunicação engloba muitos aspectos por vezes
desprezados, ou então tratados sem o devido cuidado e profissionalismo. No que
se refere ao marketing de uma pessoa ou marca, os aspectos têm que estar
interligados e afinados, para que sua imagem não seja abalada. E, se acontecer,
reconhecer as falhas e tratá-las de forma a evitá-las posteriormente. Em todo
caso, transparência é fundamental, como já citado.
O assunto é vasto e
poderia ser largamente debatido aqui. Mas como não sou especialista no assunto,
prefiro deixar este breve texto como estímulo à troca de experiências entre
todos os profissionais de comunicação e áreas afins. Espero que as indicações
possam ser úteis e suscitem novos temas.
Um abraço e até a próxima!
Um abraço e até a próxima!
Natália Costa
Jornalista e colunista do Coletivo Cirandar.
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